sexta-feira, 20 de maio de 2011

MMA - Ministério do Meio Ambiente

O Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado em novembro de 1992, tem como missão promover a adoção de princípios e estratégias para o conhecimento, a proteção e a recuperação do meio ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais, a valorização dos serviços ambientais e a inserção do desenvolvimento sustentável na formulação e na implementação de políticas públicas, de forma transversal e compartilhada, participativa e democrática, em todos os níveis e instâncias de governo e sociedade.

A Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos ministérios, constituiu como área de competência do Ministério do Meio Ambiente os seguintes assuntos:
I - política nacional do meio ambiente e dos recursos hídricos;
II - política de preservação, conservação e utilização sustentável de ecossistemas, e biodiversidade e florestas;
III - proposição de estratégias, mecanismos e instrumentos econômicos e sociais para a melhoria da qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais;
IV - políticas para a integração do meio ambiente e produção;
V - políticas e programas ambientais para a Amazônia Legal; e 
VI - zoneamento ecológico-econômico.
O MMA teve a sua estrutura regimental regulamentada pelo Decreto nº 6.101, de 26 de abril de 2007que estabeleceu a seguinte estrutura organizacional
I - órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado:
a) Gabinete;
b) Secretaria-Executiva:
1. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração;
2. Departamento de Gestão Estratégica;
3. Departamento de Articulação de Políticas para a Amazônia e Controle do Desmatamento;
4. Departamento de Economia e Meio Ambiente;
5. Departamento de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável; e
6. Departamento de Apoio ao Conselho Nacional do Meio Ambiente.
c) Assessoria de Assuntos Internacionais; e
d) Consultoria Jurídica;
II - órgãos específicos singulares:
a) Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental:
1. Departamento de Mudanças Climáticas;
2. Departamento de Licenciamento e Avaliação Ambiental; e
3. Departamento de Qualidade Ambiental na Indústria;
b) Secretaria de Biodiversidade e Florestas:
1. Departamento de Conservação da Biodiversidade;
2. Departamento de Florestas;
3. Departamento de Áreas Protegidas; e
4. Departamento do Patrimônio Genético;
c) Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano:
1. Departamento de Recursos Hídricos;
2. Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas; e
3. Departamento de Ambiente Urbano;
d) Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável:
1. Departamento de Extrativismo;
2. Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável; e
3. Departamento de Zoneamento Territorial;
e) Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental:
1. Departamento de Coordenação do Sistema Nacional do Meio Ambiente;
2. Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental; e
3. Departamento de Educação Ambiental;
III - órgãos colegiados:
a) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama);
b) Conselho Nacional da Amazônia Legal (Conamaz);
c) Conselho Nacional de Recursos Hídricos;
d) Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente; 
e) Conselho de Gestão do Patrimônio Genético;
f) Comissão de Gestão de Florestas Públicas; e
g) Comissão Nacional de Florestas (Conaflor);
IV - Serviço Florestal Brasileiro (SFB);
V - entidades vinculadas:
a) autarquias:
1. Agência Nacional de Águas (ANA);
2. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); 
3. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); e
4. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ);
b) empresa pública: Companhia de Desenvolvimento de Barcarena (Codebar)

Um comentário:

  1. “Economia verde” é o tema do 3º Fórum de Ideias Inovadoras da AL

    A Assembleia Legislativa inicia a Semana do Meio Ambiente com o Fórum de Ideias Inovadoras em Políticas Públicas (FIP), que nesta 3ª edição terá como tema “Economia verde: uma agenda nas esferas públicas e privadas”.

    O evento ocorrerá nos dias 30 e 31 de maio, a partir das 9h, no Plenário 13 de Maio. O FIP – promovido pelo Instituto de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Estado do Ceará (Inesp) – irá discutir uma maneira possível de construir uma agenda de sustentabilidade a partir de uma racionalidade socioambiental, levando em consideração os custos e os impactos na economia.

    Durante os dois dias de debates, personalidades das áreas da política, economia e meio ambiente discutirão sobre a relação entre a sustentabilidade e o desenvolvimento. O presidente da Casa, Roberto Cláudio (PSB), abrirá o evento. Em seguida, o ex-deputado federal Ciro Gomes comandará a palestra “Desenvolvimento sustentável e políticas públicas”.

    Ainda pela manhã, o consultor da Waycarbon, Henrique Pereira, falará sobre “Mercado de carbono para entidades públicas e privadas”. O presidente do Conselho de Política e Gestão do Meio Ambiente (Conpan), Paulo Henrique Lustosa, encerrará a programação da manhã com a palestra “Um novo desafio para o desenvolvimento”.

    Às 15h, no Complexo de Comissões da Casa, o presidente da Embrapa, Luciano Matos, falará sobre o “Pagamento por serviços ambientais”. Para encerrar o primeiro dia de palestras, o assessor do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Antonio Rocha Magalhães, debaterá sobre mudanças climáticas.

    Já na terça-feira (31), o Fórum realizará palestra, a partir das 9h, no Complexo de Comissões da Casa, com o tema “Sustentabilidade: um novo jeito de fazer negócios”, com exposição do gerente executivo de desenvolvimento sustentável no Banco Santander, Sandro Marques. Às 9h50, o coordenador de Projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Virgilio Gibbon, vai falar sobre o mercado de créditos de carbono. O encerramento da 3ª edição do FIP será feito pelo coordenador da Rede Brasileira e Internacional de Ecossocialistas (Rebrip), Pedro Ivo, que vai proferir palestra sobre a “Rio+20 e a Economia Verde”.

    “Queremos debater como construir no semiárido brasileiro um desenvolvimento mais harmonioso das pessoas e suas relações com o conjunto do mundo natural. Trata-se em síntese de encontrar caminhos para uma reconciliação entre economia e ecologia”, explicou o presidente do Inesp, Paulo Linhares.

    O Fórum de Ideias Inovadoras é aberto ao público. As inscrições podem ser feitas no Portal da AL ou pelo telefone (85) 3277.3704/3740.
    JU/LF

    ResponderExcluir